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JESUS CHAMA PARA O SEU BANQUETE
JESUS CHAMA PARA O SEU BANQUETE

Ser Cristão é ter uma vida literalmente transformada por Cristo, personalidade moldada pelo Espírito Santo de Deus, onde se busca o cumprimento de seus mandamentos em todo o seu modo de viver, onde se deseja ter o carácter de Cristo. É aprender a se auto-examinar e deixar de examinar terceiros periodicamente. É ter atitude e coragem para reconhecer suas próprias fraquezas e os pontos negativos que se têm e que resultam em um comportamento muitas vezes distorcido ao Evangelho e ter a disposição para buscar em Deus e deixá-lo moldar tais factores negativos aprimorando-o para uma vida de cristão literalmente. É ter uma vida pautada no Evangelho genuíno de Jesus Cristo. É um conjunto de factores que se busca em Deus para que Ele te molde, apare os espinhos, te sare do que for necessário e “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar”. (Isaías 48:17)

Procuro viver a cada dia mais esta união, entre Jesus Cristo e santificada pelo Seu Espirito Santo para O ajudar a salvar a humanidade. Seu Amor a projectar-se no outro que está perto. Que eu desapareça e Sua Luz brilhe.

Para isso é importante alimentar-me de Seu Corpo e Sangue e assim saciar minha fome. Um banquete só tem significado para quem tem fome. Os saciados não desejam a proximidade do alimento. A fome é o elemento chave para que possamos desejar e apreciar o banquete. Assim como o hospital não tem significado para quem está são. Somente os doentes precisam de tratamento hospitalar.

Esta comparação é simples, eu sei. Mas ela nos aproxima de uma verdade ímpar que Jesus fez questão de nos ensinar.

É desconcertante, mas a Eucaristia é o banquete dos miseráveis. Ela é o momento em que Deus se põe à mesa com os desprezíveis da humanidade, com os últimos, os menos desejados. Miseráveis, famintos, prostituídos, doentes, legítimos representantes da fome. Fome de pão, fome de beleza, fome de dignidade, fome de amor, fome de companhia. Corações sufocados pela solidão do mundo, pela falta de consideração dos favorecidos e pela arrogância dos fortes. A vida sem cuidados, mostrada nos olhos que já não sabem nutrir grandes esperanças. Olhares que nos fazem lembrar o olhar de Mateus, o olhar de Zaqueu, o olhar de Madalena... Olhares que não se sentem merecedores, e que se já se convenceram de que estão condenados.

E então, quando a vida nos surpreende com o sorriso de Deus, olhando-nos olhos, dizendo que está feliz porque nos reaparecemos, e que para comemorar esta alegria um banquete nos foi preparado.

Para isso toda uma série de preparativos foi importante organizar:

Roupas limpas, banhos demorados, coisa de quem não faz do amor um discurso teórico. O um gel de banho, o cheiro bom a nos recordar antigas esperanças. Alegrias nas taças, toalha branca estendida sobre a mesa, o colorido que tem sabor agradável. O melhor vinho, a melhor música, o melhor motiva a ser comemorado. A ceia está posta.

E então eu me ponho a pensar...

Recordo-me do quanto eu não sei viver a Eucaristia com esta mística. Penso no quanto sou selectivo ao pensar naqueles que Deus esta preferindo. E então, hoje, nesta fracção de tempo que passa, em que seus olhos se encontram com meu coração de querer Ser Seu, aqui, neste ecrã frio de computador, eu fico desejando convencer-me e convence-lo do quanto sou e é amado por Deus.

Ainda que meus dias sejam marcados pela rebeldia, pela derrota, pela queda, não desisto! Religião só tem sentido se for para congregar, recordar a miséria como condição que nos torna preferidos...

É simples de entender. Pense comigo: uma mãe geralmente tende a cuidar de forma especial do filho que é mais frágil. Concorda comigo? Pois bem. O que é frágil será sempre, protegido, cuidado e amado.

Assim somos. Os miseráveis que tem entrada garantida na última ceia de Jesus.

Levamos um pequeno presente ao nosso Mestre.

Que o presente seja pobre, pois assim nós descobriremos que o maior presente que Ele pode receber é o nosso coração de volta. O nosso nome já foi chamado por Ele. Não o devemos deixar a espera por muito tempo.

A casa é a mesma. O endereço já sabe!